quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010 instantes.

A gente passa a vida toda cogitando em como vamos vivê-la.O mais engraçado de tudo isso é que metade das coisas que imaginamos não saem do papel, em alguns casos por que dependemos de outras pessoas, ou porque simplesmente mudamos de ideia.
Meus textos sempre com tons nostálgicos, sobre pequenos momentos que de alguma forma me trouxeram até aqui, acabam trazendo vocês até minha mente.
Há oito anos eu quase saí do colégio em que estudei minha vida toda, perderia a oportunidade de amadurecer minhas amizades, deixaria de ganhar os irmãos que eu escolhi.
Minha mãe queria que eu fosse bailarina. Dancei ballet clássico durante muitos anos, até criar abuso do professor. Então joguei basquete por 4 anos e hoje exponho minhas medalhas.
Escolhi por um acaso ir acampar num carnaval, entediante como os outros, acabei conhecendo anjos que tiveram as asas quebradas e decidiram ficar mais tempo em terra para guiar umas almas perdidas, como a minha.
Decidi que meu lugar não era nas salas de cirurgia ou nos postos de saúde, e sim na frente de um papel com um lápis ao lado.
Preferi fazer um curso no centro e vi que rir do sufoco é tão louco que não cabe em mim! Um namoro tronxo ensina a não cometer os mesmos erros. Uma nota baixa avisa que a 3ª lei de newton realmente se aplica.
E cada flash tem sua trilha sonora que embala as lembranças alegres ou tristes, quentes ou frias, ou simplesmente vividas.


***Assim completamos o primeiro ano do lendas, um ano com esfarrapadas neuróticas de uma adolescente em transição para o mundo dos adultos. Um Eu-Lírico recém chegado ao mundo dos autores literários os saúda, desejando mais um ano cheio de atos escalafobéticos e leituras lucubriantes.
Feliz 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Praia ou Campo?

Conversando com alguns amigos parei para me observar. Nossa! como é complicado se analisar. Não uma auto-crítica, mas uma lista de como você realmente é. Será que se auto definir é limitar-se?
Nunca gostei de rótulos, não ligo muito para o que os outros pensam e prefiro ser uma exceção. É até engraçada essa confusão, não lembro de ter sentido isso antes.
Paixão é tão momentânea quanto o segundo que passa. Há anos não sou atropelada desse jeito. Não acredito que seja isso... Foi construído com o tempo, não quero ser inconsequente e acabar caindo num abismo que depois eu não vou poder sair.
Poucas vezes na vida eu fui radical a ponto de agir por impulso. A adrenalina deixou um rastro de excitação após o choque. Só que dessa vez existe mais de uma pessoa envolvida, a quem não quero machucar.
Nada na minha vida é fácil, eu mesmo construo uma cama de gato com os fatos. Nem sempre o que eu vejo realmente é, e isso me deixa extremamente pensativa.
Tenho vontade de gritar bem alto um PUTA QUE PARIU para o mundo e seguir meus impulsos, muitas vezes avassaladores. Queria poder pisar e sentir que não há abismo algum e sim uma ponte firme e segura. Queria finalmente poder escolher o que é melhor, a praia ou o campo. Afinal ambos me atraem, me fazem rir, me entendem , me acalmam e principalmente me amam.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Tinta, Pena, Pergaminho

Angustiado por meus fantasmas
Sigo pelos caminhos
Onde existem pedras e espinhos
Vou com minhas armas.

As únicas que carrego
Tinta, pena e pergaminho
Me mostram o caminho
Mesmo sendo eu um cego.

Regado por uma taça de tinto
Me mantenho sempre ausente
Afogando a minha mente
Em um poema distinto

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Santa Channel

Santa Channel,
fazei-me escritora assim como vós fostes modista.
Ajuda-me a inovar com meus personagens,
Guia-me dentro dos sujeitos e predicados,
assim como vós com as agulhas e linhas.
Ensina-me a discrepância entre as escolas literárias
assim como vós soubestes diferenciar os cortes de tecido.
Ilumina-me para que eu seja o terninho do impresso,
o pretinho básico do digital e
o soutien do publicitário.



*errinhos gráficos por falta de revisor.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Vai saber!

Meus rascunhos perfeccionistas
quixotizam minhas ideias.
Minha mente fugaz de uma sociedade
modernamente arcaica e abertamente fechada.
Ah! se eu soubesse
que assim seria quando fosse,
Viveria mentalmente aérea
em meus devaneios joviais.
Que tornar-se-iam urbanamente rurais!

-Afinal quem entende?!

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