sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Shortinhos coloridos.

Deparo-me com minhas lembranças atualmente, de um tempo não muito distante.
Era uma, de fato gordinha, pequena menina sorridente.
De shortinho colorido. Shortinhos coloridos, verde, amarelo e azul.

Passei a usá-los na melhor época de minha vida, dos 2 aos 5 anos. Bons tempos, brincávamos no parquinho, tinhamos a hora da "soneca" e, para qualquer gordinha que se preze, tinhamos a páscoa com lanchinhos coletivos. Davam-nos pão de queijo e Fanta Uva, que delícia! *-*
Ah! perdoem-me a indelicadeza, vos explicarei o por que dos tais shortinhos coloridos.
Entrei em um dos melhores colégios de Olinda aos 2 anos de idade. Na turma da professora Izabel Borba, qualquer semelhança é mera coincidência, entitulava-se na época como "Maternal II", ela era mágica, de fato uma mãe. Tocava violão como ninguém e nos ensinava várias músicas, não só do colégio, pois por ser religioso e tradicional era de se esperar que houvessem composições destinadas ao "dito cujo"
.
As divisões da pré-escola (com hífen ou sem? Estou procurando me reciclar gramaticalmente devido as malditas alterações nas normas da língua, me parece que as aulas de acentuação da professora Rosita Godoy não me serviram tanto quanto ela afirmava!) eram feitas normalmente por idade, lógico, mas haviam uns tais shortinhos. Cada série tinha sua cor e o melhor era o quão patriótico o meu querido colégio fazia questão de ser, pois só se usava as cores da bandeira nacional! ~:°)

No ano seguinte fui para os cuidados de Sylvia, não me recordo o seu sobrenome, também não me recordo de coisas legais que ela tenha feito com minha turma do "Jardim I". Mas eu sei que eu gostava muito dela, fiquei até trsite pois ela tinha saído do colégio para assumir uma coordenação em outro colégio de renome na mesma cidade. Após o termino do ano letivo, outro ano se iniciou...

Virei a pupila de Rosa Amaral, tia de uma das meninas que comigo estudava, até hoje tenho flashes de memória sobre as invenções que ela fazia dentro da sala do "Jardim II", uma vez ela fez pipoca em uma pipoqueira elétrica, não me lembro se ficou boa, mas me lembro que eu não me agradei de algo. Finalmente deixei de usar os tais shortinhos coloridos, pois estava grandinha o suficiente pra usar bermudas de ed. física ou simplesmente jeans com tênis, não mais percatas franciscanas (caraaaamba tinha me esquecido disso, também faziam parte da farda essas percatas!!!).

Contarei com o decorrer dos tempos mais lendas sobre minha estadia nessa casa de educação, por hoje é só. :}

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

• vodka, maçã e gelo.

No misto de emoções,
à base de vodka e maçã
gelo, muito gelo.

Gelo, música, gelo
Penso, danço, pratico
Mas não saio disso.

-ACORDA!
grita ele, me tirando do transe.

Vem, Vou
Perco-me, perco-te
Respiro.

Olho, grito
Mas não vejo
Cato.
Acho
A cor do meu desejo
Envolto num tom chuvoso
cheiroso, convidativo.

Enebriante, pode ser
não me deixo envolver
Luto, brigo, fujo
Não resisto.

-ABSTRAI.
sussurra ele, me colocando em um transe.

No misto de emoções,
à base de vodka e maçã
gelo, muito gelo.

Gelo, música, gelo
Penso, danço, teorizo
Mas não saio disso.
Gabriela Borba

♦ maniacamente hermana.

Veja bem meu bem...
A flor das esquinas por onde andei
Deixando tudo estático
Então é melhor, deixar estar.

Meu samba a dois está sem um par
Por causa disso motivos não há
Para ser mais o vencedor
Sou só mais um cara estranho
Conversando com minhas botas batidas.

Tá bom,
é só deixar o verão pra mais tarde
Pois é,
bronzeada ao sol de paquetá
ficarás morena ao vento.

Olhando no horizonte distante
É de lágrima, mas assim como Melissa
Num segundo eu ganho a paz,
pois teu sorriso mudo pra mim é tudo e nada mais.

E sempre que na ilha aí eu voltar
vou me lembrar...
Sem você sou pá furada.

Gabriela Borba
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