sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Só no Recife...

Saiu alguns meses atrás uma reportagem no Jornal da Globo falando desse violinista. Estranhei pois sempre ando de ônibus e nunca tive oportunidade de ser agraciada com o dom desse rapaz. Hoje, estava voltando do curso, algumas paradas após a parada que eu subi, subiu esse moço. reconheci ele logo de cara, até porque ele portava o estojo de um violino. Quando eu digo que só no Recife, meu ego naturalista fala mais alto, ele toca violino em troca de moedinhas no no transporte coletivo e nem é todo mundo que lhe retribue a confortável viagem. Não sou a favor de dar esmolas dentro de coletivos, mas esse rapaz tem o poder de deixar uma viagem entediante e canssativa em algo prazeroso. Me senti honrada em estar no mesmo coletivo que ele, mais ainda quando ele tocou Rita Lee, em seguida Calcinha Preta com o tema musical da atual personagem de Dira Paes em "Caminho das Índias" e para finalizar Villa Lobos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Leseiras Cotidianas (2)


Estudei durante 15 anos no mesmo colégio. Praticamente toda minha vida. Fica até adifícil escolher uma leseira entre tantas. Um pouco mais recentemente um desses acontecimentos deu origem ao nome carinhoso que minha turma recebeu dos professores.
Nossa sala era colada com a sala dos professores, a euforia de ser ensino médio dominava o amabiente. Novo programa de aulas e provas, que por sinal eram aplicadas todas as sextas após o terceiro horário.
Primeira prova do ano, simplesmente há um atraso na entrega das provas. Os quartnta e cinco alunos começam a ficar inquietos e uma alma amável puxa "We will rock you" do Queens, com isso o corredor inteiro nos segue com a acntoria. Acabamos por enlouquecer a coordenação e conseguimos ter as provas adiadas e aumento no nível das questões =)
Meio do ano, ala multimídia no auditório. Os meninos usam os banheiros das cochias no intervalo. A-há! (6) O gênio do mal localiza um inocente extintor de incêncio, aproveitando a distração do professor, ele aciona o extintor e vai pó químico pra todo lado e a turma mais uma vez se ferra!
Semana pré-abertura dos jogos. Ninguém assiste aula com a desculpa de ensaiar. A direção dobre a fiscalização nos corredores e pátios, junto com a solicitação da listagem de alunos participantes para os representantes dos grupos. Intervalo de aulas, o fiscal dá bobeira e deixa a última sala do primeiro andar destrancada, a felicidade ilumina os rostinhos inocentes dos que por perto estavam.
Essa sala era uma das que davam ace3sso ao bosque do mosteiro de São Bento, era só pular e a janela e escalar sobre a laje. Já havíamos saído do bloco do colégio, precisavamos passar pelos portões dos fundos do mosteiro para fugir pela rua de são bento, próximo a prefeitura da cidade, pegando a ladeira da misericórdia para comer tapioca.
Nesse dia meu tio foi me buscar de surpresa no colégio. No dia seguinte a coordenadora tirou meu couroÚltima semana de aual, um dos nossos amigos solta um cheirosinho e coloca pó-de-mico no ar-condicionado da slaa.
No ano seguinte os professores nos chamavam de pavilhão B.


Minhas singelas saudades desse tempo,
mas sou fiel a minha idéia de que deveríamos ter emplodido o vestiário feminino!


domingo, 9 de agosto de 2009

Leseiras Cotidianas (1)


Era meu primeiro acampamento de Carnaval. Apesar de sempre desejar manter contato com eles, não tinha coragem para tal artimanha. Beirava os meu quinze anos e sentia que precisava de maior quantidade de adrenalina no sangue.
Fiquei quase sozinha no primeiro dia, porque meus amigos não costumavam acampar. Após o estudo matinal passei a andar com as meninas desse grupo e comecei a observar mais de perto as palhaçadas grupais e a vontade de fazer parte da família sólida e hilária crescia.
Para minha surpresa eles acampavam em barracas, o que facilita ainda mais a interação do grupo. passei os dias seguintes sempre os seguindo como um cachorro abandonado à procura de um dono. (HSUAHSUAHSUHASUHSUASH)
Inventamos de fazer uma trilha pelo sítio em que acampávamos. Passamos pelo bambuzal, entramos no rio e finalmente chegamos no limite com outra propriedade.
Os meninos eram conhecidos como o próprio capeta em forma humana, de tanto que aprontavam. Um deles nos alertou da existência de um rottweiler e que deveríamos fazer silêncio, porque o cachorro nos atacaria.
Fui orando para que Deus tivesse piedade de uma gordinha lenta, que seria o prato principal da refeição do delicado cachorrinho.
Chegando na metade do caminho e nem sinal do cachorro. O grupo totalizava umas vinte pessoas, todos começaram a conversar desacreditando o que tinha dito "anjinho".
De repente ao longe se ouviu os latidos raivosos da fera. Cada vez mais perto, todos começam a correr, sem ver quem ou o quê estava à frente.
Achei que seria meu fim, fui praticamente atropelada por um dos meninos. Não tive dúvida, corri feito louca e via ele (o au-au) me acompanhando pelo outro lado da cerca. O vulto preto latia voraz e se aproximava cada vez mais.
Cada latido do cachorro era um grito meu. Minha vida passou diante dos meus olhos, me ajudando a fazer meu testamento mentalmente.
Até que vi um dos meninos parado olhando na minha direção. Parei também, usando consegui ajustar o foco da minha visão, vi o tamanho da fera "assassina". (lol)
Era um vira-lata preto, que balançava o rabinho pra quem se aproximava. E o capeta que enganou à todos se localizava deitado em baixo de uma árvore, vermelho, com falta de ar e dores abdominais de tanto rir.

Post especial para meus amados e cotregumiados capunguenses. Nesse dia decidi que meu lugar era estar ao lado de vocês.
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