quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A última do ano.

Primeiramente, venho humildimente me desculpar, com as poucas pessoas que pegaram o recente constume de ler minhas esfarrapas.
Segundo, explico o por quê do sumiço nesses 14 dias. Devido a falta de criatividade na primeira posição do podium, na segunda vem os eventos familiares e em terceira as confraternizações que me fazem passar menos tempo na fernte do meu amado e querido computador.


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Muitos assuntos fluindo dentro de uma mente que só para vai parar de juntar peças quando descansar por toda eternidade, eis o dilema, qual escolher?
pensei em escrever pelo natal sobre o conto dos 3 espíritos do natal, já que a humanidade distorce cada vez mais os principios da festa religiosa. Pensei depois em escrever sobre os fatores que nos levam a nos aproximar a se afastar das pessoas. Achei interessante esfarrapar sobre análises de músicas que ando ouvindo (sem modismos, por favor). Conclui que hoje especialmente é um dia para fazer uma observação geral de como foram meus dois ultimos anos, já que o passado é algo extremamente reflexão de um futuro.



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Rompi o ano de 2006/07 no Marco Zero no Recife antigo, ao som de Los Hermanos, o último show deles aqui em Recife antes de suas férias. Estava acompanhada das pessoas que mais tinha desejado fazer amizade enquanto vivesse, as criaturas mais perfeitas e defeituosas ao mesmo tempo, aqueles com os quais passei 4 anos esperando uma oportunidade de dizer apenas um insignificante "Oi".
Sempre me ensinaram que se queremos algo, devemos correr atrás e nunca desistir, por causa disso ser persistente virou uma característica forte em minha personalidade.
O ano de 2007 eu posso dizer que comecei com o pé direito, no dia 12 de janeiro, minha melhor amiga começou a namorar com uma das pessoas das quais eu sempre admirei muito pelo jeito com o qual ele sabia diferenciar as horas de fazer as coisas, passei a ser a vela oficial do casal, isso me aproximou ainda mais das outras pessoas, viviamos em Aldeia acampando ou simplesmente passando o dia. Eles me fizeram ver a vida de um ângulo diferente, você pode ser louca, mas pode ser completamente normal, você pode ser estilosa e completamente demodê, você pode ser moderna e infinitamente tradicional. Passei a ver Aldeia como o santuário da amizade, sempre que estou completamente estressada, surge a minha salvação, vamos todos pra aldeia, comer miojo e salcicha. Se você anda na companhia de um arquiteto humildemente orgulhoso, de uma frequentadora do Liceu meramente única, de uma futura chefe de cozinha esplendorosa, de uma tromba maior do que ela própria, de um galeto assado, de uma coisa totoza, de um peido inconveniente, de um colombiano falso moralista, de um nemo-emo, de alguém mais famoso do que ele mesmo no orkut, de um mago que ninguém sabe por que é assim, de um germe que também pode ser a tartaruga tuchÊ!, de um personagem do Fantástico mundo de Dê, do torcedor mais fanático do sport, de uma bunda pública e extremamente dorminhoca, do arroz de cada dia, do ursinho(hehÊ), de uma galega azeeeeeda como só ela, você está completo não precisa de mais nada. ♥


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Então chegaram as aulas, feliz por ter passado de ano mais uma vez, era agora 2º ano do ensino médio, então quando chego na cantina do colégio no 1º dia de aula, dou de cara com uma das pessoas que mais marcaram minha vida, minha xará, minha melhor amiga que tinha ido embora a 10 anos e volta depois de 6 anos em outro estado, foi algo realmente incrível, a encontrar depois de tanto tempo sabendo que ela não havia mudado absolutamente nada em sua personalidade, continuava sendo a "judoca pentelha", com ela continuei meu aprendizado em ver a vida de outros ângulos.

Então quando entro na sala de aula, dou de cara com uns intrusos, que ninguém esperava encontrar, os seres mais nerds que já tinha visto na minha vida, sentados juntos, numa patotinha, semmanter contato com o mundo exterior, isso me deixou completamente intrigada, por amar desafios, me lancei o mais dificil de todos, me infiltrar e fazer com que os seres novos no "pavilhão B" se enturmassem, mas não era o que eles queriam, se achavam auto-suficientes e bons o bastante para se misturar com uns meros idiotas reunidos sem visão de futuro (hahaha), na verdade isso era o que eu achava que eles pensavam, qaundo os conheci de verdade vi que não eram intrusos, mas sim ovelhas desgarradas do rebanho, notei uma ótima oportunidade de fazer amigos, passei a valorizar a amizade dos ditos "nerds", simplesmnete com persistencia, de um mero 'Bom dia!' e um pouco de envergonhamento, consegui cativar pessoas que no principio simplesmente só de olhar dava vontade de pular no pescoço. Mas se você tem o ateu master do cinismo, o big-D, o ser pensante e extremamente cabeça dura, a erva mais eclética do que qualquer eclético, o sentimental e agradável, o melhor conservador da direita que conheço, você vai passar a exercitar sua massa cinzenta pra poder se dar o direito de opinar e com isso absorver coisas que você nem fazia idéia da existência.
Com as meninas aprendi o valor de uma amizade antiga, que mesmo com altos e baixos nunca dev ser deixada de lado. se você tem uma leona e uma cabelo de fogo do seu lado, não há momentos de tristeza

Chegaram os jogos, o momento que mais me enlouqueceu em 2007, mas que mais me fez amadurecer, passei a conhecer melhor 4 garotas das quais eu nunca fiz muita questão, aprendi a manter o controle com cleópatra, a ser emocional com carmen miranda, racional com eva e principalmente espontanea com marylin monroe. Com o carioca aprendi que a dança não é só algo bonitinho, mas que é algo mágico, que lhe envolve e lhe deixa perdida em um mundo onde o que importa é a felicidade, que nada é impossível e que se você deseja você vai ter.

Então vieram "cinco minutos" e a perda do dia do meu aniversário pra montar o relógio, "bentinho e capitu" que nós improvisamos na vespera com um violão desafinado e "leonardo da vinci" que a gente quase morre atropelado por um professor completamente pirado. O sexteto se manteve forte nesse tempo, uma família. Por causa deles ignorei rixas antigas e aceitei conhecer o desconhecido.

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Mais uma vez viramos o ano, 2007/08, e eu ainda esperava o resultado da minha decadência, uma aluna modelo, que com o tempo foi perdendo suas glórias, e o resultado só saiu dia 4 de janeiro, dia 12 o casal nº 1 iria fazer 1 ano de namoro *-* e eu ali sempre ao lado deles.
Dia 18 foi o xurra do miado, depois de umas e outras a gente acaba fazendo besteira, minha Fiona na alemanha, o Brad ausente, só restou o Ogro, a Soninho e Kekovisk, com o ogro eu conheci o Negãaaaao e o Matuto, o sexteto aos poucos foi aumentando. Veio o 'bentinho na folia', depois aldeia, para um joguinho de 1 semana de imagem e ação, depois aulas, pôxa, sou 3º ano e o que eu quero fazer pro resto da minha vida?
Me matriculei em dois cursos de matérias isoladas, neles pude conhecer pessoas maravilhosas, um pivô de basquete, um viciado em gta e uma torcedora do sport em tamanho infantil (shaushasuahsuhsuh ♥), de quebra tive oportunidade de aprofundar meus conhecimentos com alguém muito especial, romântica, meiga, adorável, bem humorada, a lindinha das super-poderosas, a lilikitah da minha vida. Com eles passava as tarde de terça e quinta, e por assim dizer, foram as melhores tardes do ano! xD
Chegou meu aniversário e depois de muita insistência ganhei um quadro do noninho... Anônimo da Silva pros menos intimos, tá?
Depois de alguns meses comprei meu Swing-Poi, fui pro show de teatro mágico com a cara pintada e segui me lascando nas provas do colégio. Fiz uma ótima prova do enem, veio novamente a abertura dos jogos, fui a pucca, pra quem não sabe meu personagem preferido *-*, em sequencia vieram a aula da saudade, a missa e o baile mais perfeito de todos, as recuperações =D a conclusão do ensino médio e o pau no vestibular.

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Mas não posso deixar de dizer que esse ano não foi um dos melhores pra mim, apesar de tantas coisas boas, foi o ano em que eu me senti mais só, de certa forma por minha culpa, mesmo ainda mantendo a amizade com meus shitakes e vidjogueimes, com o sexteto e meus beneditinos, me afastei de todos por igual, descobri dia 26 desse mês que sem eles eu não sou nada e que por isso ando sentindo falta de mim mesma, sinto falta das idas no recife antigo, dos passeios de barquinho no parque de esculturas de brennand, das idas até boa viagem dia de sábado, dos jantares na pin-up, de ir em edivânia, de subir aladeira da sé a pé pra comer tapioca, de subiiir no céu só pra pegar picolé de fruta, de levar carreira de cachorro no meio do mato, de comer miojo sabor tudo com salcicha, de ir até o shopping guararapes de onibus, só pra poder sair da rotina, de andar por boa viagem sem rumo, de ir num show de forró e se enfiar na tenda eletrônica e no fim agarrar um cowboy (HSAUSHAUSHAUSHUSHA), de sumir nas formaturas e só voltar 3 horas depois e achar que a noite tá só começando, de depilar as costas de alguém, de tantas coisas inexplicáveis, de tantas coisas vividas de tantas coisas das quais eu perdi por que preferi ficar em casa, mesmo sem estudar. No fim de tudo eu vejo, que esse ano eu não fiz nada, não estudei, não passei no vestibular e não me diverti, mas apesar de tudo me sinto com sorte por ter quem tenho ao meu lado, vocês! Valeu por tudo.


Ah já ia me esquecendo, a família principalmente... =D meu docinho, meu biro vdr, o H , a galêga pentelha, sayllor moon, a mamute, a estrangeira, aos los_manos e minha gêmea.
E os dois insignificante que de certa forma me prendem a esse computador, Kill e Acel.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

- Confessions of a Shopaholic 'the movie'



Rachando de felicidade!
É eu sei que disse que não iria fazer uma esfarrapada descente, mas aconteceu um milagre!
E eu já esperava por ele a 4 anos, roubando um pouco a cena da dignissíma Tiffany Valente, blogueira assim como eu, mas que optou por relatar fatos do cotidiano cinematográfico.
Me dou ao luxo de escrever sobre "O Filme", que um dia achei que nunca sairia. Baseado em "Confessions of a Shopaholic" (Os delírios de consumo de Becky Bloom, em português) da escritora inglesa Sophie Kinsella. O filme estreia em Fevereiro nos Estados Unidos, sem previsão por enquanto no Brasil, com Isla Fisher (Becky Bloom), Joan Cusack, John Goodman, Hugh Dancy, e Krysten Ritter co-estrelando.


Sinto me honrada por vos dar esta notícia!
Para quem ainda não se deu o prazer de ler, vou colocar um resuminho do livro para vocês se situarem.
"Rebecca Bloom é uma garota londrina com um péssimo hábito.
É uma consumidora compulsiva.
Apesar de ser jornalista especializada em mercado financeiro, não consegue, não consegue controlar as próprias finanças. Endividada até a alma, vive fugindo do seu gerente de banco e procurando fórmulas mirabolantes para pagar a fatura do cartão de crédito. E ainda encontra tempor para se apaixonar."



O principal motivo de tal felicidade é o fato de me
identificar com o personagem. Não que eu viva estourada no cartão de crédito ou fugindo do meu gerente, mas toda mulher ama fazer compras, ama ter vários pares de sapatos e várias bolsas pra combinar.
Meus pais me deram esse livro a exatamente 4 anos, esperando que eu aprendesse com os exageros da personagem, não creio que isso tenha adiantado muito, mas pode ter certeza, que meu lado "traça de livros" adorou.
Pelo o que eu vi no trailer eles fizeram um compacto dos três primeiros livros da coleção, (é coleção, não é legal?) são cinco livros até agora, todos já traduzidos para o português, dos quais eu já li quatro e estou começando o quinto! ~8D
Eles são entitulados por:

Os delírios de consumo de Becky Bloom
; Becky Bloom na 5ª Avenida ; As Listas de Casamento de Becky Bloom ; A Irmã de Becky Bloom ; O Chá de Bebê de Becky Bloom.

Espero que divulguem logo mais coisas, estou extremamente anciosa!
Mil beijos!

sábado, 13 de dezembro de 2008

• 'era um dia claro, um momento raro' ♪

Só eles pra tirarem a gente daquelas situações desagradáveis..
A gente tá quase no fundo do poço, de repente, aparece uma mão que puxa a gente de volta, quando saímos da escuridão nos deparamos com aqueles que nós tivemos a opção de escolher e que pra nós não poderiam ser melhores... AMIGOS! Sempre existe uns que nos damos melhores que outros, mas no geral, todos eles estão a nossa disposição para qualquer momento.

Tenho uma filosofia de que "O melhor amigo é aquele com quem sentamos por longas horas, sem dizer uma palavra e ao deixá-lo temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos." =)

É uma das coisa em que eu sou mais afortunada, ter o prazer de fazer novos amigos em qualquer lugar que vou. E saber que sou tão importante pra eles quanto eles são pra mim, confesso que no ano que estamos fui um pouco (um pouco é piada, fui muito) negligente com as amizades que tenho, foi um ano de algumas inconveniências que não estavam nos meus planos, mas eu não posso usar isso como mais uma 'desculpa esfarrapada'.

A vida nada mais é que uma caixinha de surpresas, a gente não pode esperar só maravilhas, até por que não teria graça, seria tudo muito igual... Nada em extremo é bom, nem a felicidade eu acho.. Afinal, nada melhor do que a (re)conciliação, ~8) como diz uma amiga minha.


e pra vocês darem um pouquinho de risadas com a turma do Charlie, fica o vídeo.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

- Eu quis me perder por aí... ♫


Sabe aquele dia em que a única coisa que você deseja é sentar na frente do mar e olhar o vai-e-vem das ondas, esquecer por apenas alguns segundos da existência do resto do mundo?
Liberte-se
, é só o que eu posso dizer, o mundo é um saquinho de hipocrisias e você faz parte dele. A gente tenta viver metodicamente, pensando, analisando, criando situações. Nada disso vale a pena, afinal é melhor calar e ser, do que falar e não ser!
( Grrrr... pensamento miserável! --' )
Nessas horas a gente pára e sofre um flash-back de tudo que fizemos e optamos por não fazer, começamos a falar que se tivessemos a oportunidade de voltar no tempo e mudar as coisas, fariamos quase tudo diferente.
Mas será que se tivessemos esse "dom" nós mudariamos as coisas? Cheguei a conclusão que o que nos falta é a cativa cara-de-pau. Deveriamos simplesmente fazer e se der errado, moldemos a situação em favor geral da nação!

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Como relatei na última esfarrapada, perdi um dos membros e ando sentindo falta. Me considero como um viciado em estado de abstinência. Olhar para todos os lados em busca do que ter para saciar o organismo, que sofre com a ausência e ter que pôr em seu lugar apenas o clichê, "aprenda a dar tempo ao tempo".
Olhar e buscar o olhar e só ver conflitos é algo que realmente machuca. Ver e sentir vontade de correr para aquele abraço onde o resto do mundo desaparece, tão comum entre nós um dia, hoje virou apenas uma lenda. Viagens, projetos, trabalhos, quebra-cabeças e cotregumes mais que planejamos juntos hoje já sem importância, mas "aprenda a dar tempo ao tempo".
E por quanto tempo precisarei dar tempo ao tempo? Fiz essa mesma pergunta a um amigo hoje de tarde, quando estávamos a pensar no estado fossal em que nos encontramos e ele só me repetiu "aprenda a dar tempo ao tempo". Ele e eu, em tal estado por ações feitas ou não, mas que nos deram a mesma sensação de perda, perda de alguém que de fato é tão especial.

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{Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar,
ao menos mande notícias
[...]
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
[...]
Mas eu não ficaria bem na sua estante}

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

- I´m going back to the start!

Cá estou, o próprio e mais descarado, Eu-lírico.
Como entitulado, "estou voltando para o início", mas o por que vocês saberão em seqüência..

  • Primeiro, responderei ao que me levou a fazer um blog. Bem, estava eu em casa sem nada para fazer de frente para a TV, analisando a falta de opção na programação que encaramos com a rede aberta. Pensamentos vem e vão, e decido pôr em prática meu desejo tão oculto, expor meu pensamentos, meus fatos e minha lendas mais profundas. Me perguntei se realmente deveria fazer isso, acho que de tanto ver meus familiares assistindo aqueles programas policiais senssacionalistas, acabei criando uma paranóia com a internet.
  • Segundo, queria ter um diário desde pequena, me preocupava muito em que alguém pegasse e lêsse, não por que iriam descobrir meus segredos, mas por que me identificariam, adoro contar as coisas pras pessoas, acho as vezes que se morasse em uma tribo indígena ficaria responsável por passar de geração em geração os feitos dos antepassados.
  • Terceiro, recentemente decidi abandonar o sonho dos meus pais de ter uma filha médica, optei por fazer jornalismo. Na verdade sempre gostei de me envolver com artes e cultura, sempre fui aquele pirralha pentelha que se envolve em todas as organizações possíveis, depois fica arracando os cabelos. Mas sou o tipo de pessoa que só me sinto útil no ruge-ruge de uma situação dessas.

    Amores, acho que por hoje é mais que suficiente, já que estarei me esforçando pra esfarrapar minhas desculpas diariamente. 8]
    Um cheiro na testa de todos.
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